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Cultivo e reflorestamento na Floresta da Tijuca

Atualizado: 24 de jul.

Ação de reflorestamento na Floresta da Tijuca - Casa Favela

A Casa Favela, através da aula de educação ambiental, faz de forma recorrente o trabalho de cultivo de mudas e reflorestamento de árvores e flores nativas na Floresta da Tijuca.


Confira as nossas ações e veja o nosso mapa:


  • CULTIVO PARA COMBATE AO MOSQUITO BORRACHUDO (Simulium spp.)


Como parte das aulas de educação ambiental da ONG Casa Favela com crianças da comunidade Mata Machado, o projeto “Combate ao mosquito borrachudo” realizou atividades durante 4 meses, em que as crianças participaram de um processo completo de escuta, pesquisa e ação comunitária para enfrentar um problema ambiental na comunidade: a proliferação do mosquito borrachudo (Simulium spp).

A partir de atividades afetivas e cartografia social, as crianças identificaram problemas do lugar onde vivem. Criaram e aplicaram um questionário com os moradores, analisaram os resultados e descobriram que o borrachudo era um incômodo comum a todos. Junto com o problema, descobriram também a vontade de cuidar e preservar as árvores frutíferas da região, citada pelos moradores.

Assim, com esses dados em mãos, construíram uma resposta coletiva, dividida em duas frentes: 1) distribuir sementes da planta crotalária juncea, que atrai libélulas, predadoras naturais do borrachudo e também a distribuição de sementes de flores nativas da Mata Atlântica, ajudando na restauração ecológica e na atração de polinizadores, 2) identificar frutíferas na região e distribuição de frutíferas nativas da Mata Atlântica para a comunidade.

Todas as atividades estão mapeadas e disponíveis para consulta pública! E elas estão explicadas aqui, e assim vamos entender as etapas:


MAPA DO CULTIVO


Após análise e elaboração coletiva das crianças atendidas nas aulas de Educação Ambiental da Casa Favela, foram identificadas áreas críticas em que a incidência e o desconforto causado pelo desequilíbrio da população de mosquitos é maior. Essas áreas estão representadas no mapa como “Áreas Críticas”.


Também no mapa é possível identificar, dentro dessas áreas críticas, locais de plantios experimentais de: crotalaria juncea (para atrair predadores do mosquito - como as libélulas), e chanana e lantana (flores nativas que contribuem para equilíbrio da flora local).


  • Crotalária (Crotalaria juncea)

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A crotalaria juncea é uma leguminosa com flores amarelas que pode chegar até 3 metros quando plantada em áreas abertas. É muito usada na agricultura para melhorar o solo, porque fixa nitrogênio, mas também serve como biomassa para enriquecer onde é plantada.


Vinda diretamente da Índia, se adaptou ao clima tropical e é uma espécie muito fácil de cultivar! Próximo aos três meses já pode contar com a primeira floração.

Aqui no projeto, a crotalária é utilizada como um experimento frente ao combate do mosquito borrachudo. Ao plantarmos a crotalária, temos uma maior probabilidade de atrair libélulas - que se alimentam do mosquito tanto na fase de larva quanto de mosquito adulto. Mas a crotalária também apresenta benefícios de melhorar o solo, então pode melhorar a situação para futuros plantios na comunidade!


A crotalária é super resistente às podas, aceitando bem ser podada e gosta de luminosidade, não se adaptando tão bem em áreas de mata fechada ou com pouca luminosidade. Sendo uma planta exótica, há um cuidado especial em não plantá-la próxima às matas fechadas, áreas de preservação e parques. A distribuição da semente é um experimento, como uma solução baseada na natureza para o controle do mosquito borrachudo. Aqui você pode achar áreas em que a crotalária já foi plantada na comunidade e outras áreas em que distribuímos as sementes.


  • Chanana (Turnera subulata)

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A chanana, ou flor-do-guarujá é uma flor perene de aproximadamente 50 centímetros, nativa da América Tropical e é encontrada em todo território brasileiro.

É normalmente utilizada para fins ornamentais e atrai muitas abelhas e borboletas! É uma flor rústica, de fácil cultivo e tem suas flores abertas na parte da manhã, por volta de 12h suas flores já estão fechadas.

Além de ser uma ótima atrativa de uma fauna diversa, a chanana também é muito utilizada na medicina popular tradicional, assim como tem a característica de ser uma planta alimentar não convencional (PANC), isto é, suas flores são comestíveis in natura e suas folhas podem ser utilizadas em chás, e secas e moídas como tempero.

Neste projeto, a chanana se apresenta como uma flor adaptada a regiões de Mata Atlântica, atrativa para a fauna e flora local e que tem um grande potencial de atrair polinizadores na restauração ecológica. No mapa podemos identificar áreas em que a chanana foi plantada pelas crianças em espaços públicos da comunidade.


  • Lantana Roxa (Lantana montevidensis)

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A lantana roxa é um arbusto com flores roxas, encontrada em regiões tropicais da América e muito encontrada no bioma de Mata Atlântica. É considerada uma planta muito resistente, fácil de cuidar e que se adapta muito bem em regiões ensolaradas.

Suas flores estão adaptadas à flora e a fauna da Mata Atlântica, e por isso foi escolhida para compor o projeto. Atrai diversos polinizadores e espécies como borboletas e beija-flores. São adaptáveis a vasos e pequenas jardineiras, mas também se desenvolve bem em áreas abertas.

No mapa é possível observar onde a lantana foi dispersada em locais públicos da comunidade, na intenção de valorizar a flora local e atrair polinizadores auxiliando no equilíbrio ecológico local.

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